tag:blogger.com,1999:blog-11739511627908289042024-03-14T02:49:17.382-07:00Cinema indiano contemporâneoA mostra Cinema indiano contemporâneo está tendo uma repescagem na Cinemateca do MAM, Rio de Janeiro até o dia 26 de setembro e começa a sua edição na Caixa Cultural de Brasília a partir do dia 25 de setembro até o dia 30. Confiram a programação!Cinema indiano contemporâneohttp://www.blogger.com/profile/03511033166680198941noreply@blogger.comBlogger23125tag:blogger.com,1999:blog-1173951162790828904.post-31610855408792158042010-09-09T11:12:00.000-07:002010-09-24T02:00:37.811-07:00Repescagem MAM: 16–26 setembro<p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">A mostra na Cinemateca do MAM é uma repescagem de alguns títulos da mostra de mesmo nome realizada no ultimo mês de agosto na Caixa Cultural, que obteve grande sucesso de público, lotando as sessões no espaço. Curadoria de Gisella Cardoso e programação de Gilberto Santeiro, curador da Cinemateca do MAM.<br /></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></b></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style=" font-weight: bold; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">quinta 16, 18h30</span></span></p> <h3><a href="http://mostraindiana.blogspot.com/2010/08/faca-o-que-o-seu-coracao-mandar.html"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Faça o que o seu coração mandar (</span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Dil Chahta Hai</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">)</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">, de Farhan Akhtar. Índia, 2001, 183 minutos. Classificação livre. Legendas </span><st1:personname productid="em espanhol. A" st="on"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">em espanhol. </span><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /><br />A</span></span></st1:personname><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> história de três amigos de faculdade e a transição para a vida adulta. Cada um deles tem uma perspectiva totalmente diferente da vida e do amor. Protagonizado pelo admirável Aamir Khan. O filme se destaca pela linguagem bem contemporânea nos números musicais, que incorpora a cultura dos jovens da classe média metropolitana que freqüenta discotecas. Premiado como Melhor Longa-Metragem no National Film Award de 2002. Baseado em anotações do diretor e roteirista Farhan Akhtar sobre suas viagens à Goa e sobre o mês que ele passou </span><st1:personname productid="em Nova York" st="on"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">em Nova York</span></st1:personname><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> em 1996. Com Aamir Khan, Saif Ali Khan, Akshaye Khanna, Preity Zinta, Dimple Kapadia. <o:p></o:p></span></span></h3> <h3><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /><br />sexta 17, 18h30<o:p></o:p></span></h3> <h3><a style="font-weight: bold;" href="http://mostraindiana.blogspot.com/2010/08/zubeidaa.html"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Zubeidaa</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> (Zubeidaa), de Shyam Benegal. Índia, 2001, 150 minutos. Classificação livre.</span><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Legendas em português.<o:p style="font-weight: normal;"></o:p></span></h3> <h3><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Riyaz Masud é um jornalista que quer conhecer melhor a história da mãe, de quem não se recorda bem, e que faleceu misteriosamente. Através de depoimentos das pessoas que a conheceram e dos pertences que ela deixou para trás, o filme narra a descoberta da história de Zubeidaa, única filha de um cineasta muçulmano, que atuava em filmes secretamente. Capítulo final da trilogia biográfica feita por Benegal, que começou com </span></span><i style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Mammo</span></i><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> (1994) e continuou com </span></span><i style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Sardari Begum</span></i><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> (1996), baseada em histórias reais de mulheres indianas contadas por Khalid Mohammed, crítico de cinema que virou cineasta. O filme obteve o prêmio nacional de Melhor Filme de Longa-Metragem em hindi e prêmio da crítica de Melhor Atriz para Karisma Kapoor no National Film Awards. Com Karisma Kapoor, Rekha, Manoj Bajpai, Rajit Kapoor, Amrish Puri, Farida Jalal, Lillete Dubey e Shakti Kapoor.</span></span></h3><h3><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></h3><h3><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span style="font-weight: normal;"></span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">sábado 18, 18h</span></span></h3><h3><a href="http://mostraindiana.blogspot.com/2010/08/um-beijo-na-bochecha.html"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Um beijo na bochecha (</span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Kannathil Muthamuttal</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">)</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">, de Mani Ratnam. Índia, 2002, 130 minutos. Classificação livre. Legendas </span><st1:personname productid="em espanhol. O" st="on"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">em espanhol. </span></st1:personname></h3><h3><st1:personname productid="em espanhol. O" st="on"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">O</span></span></st1:personname><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> filme narra a história da pequena Amudha, uma menina adotada pelo casal Thiru e Indira, e criada com dois irmãos pequenos. Ela é uma criança feliz e não sabe a verdade sobre sua origem, até que o casal decide contar sobre a sua adoção no dia de seu aniversário de nove anos. Através do olhar de Amudha, Mani Ratnam apresenta um impactante e sensível retrato da ilha de Sri Lanka na época da Guerra Civil. Premiado no Festival de Toronto em 2002 e selecionado para representar a Índia no Festival de Cannes em 2004. Com R. Madhavan, Simran Bagga, J.D. Chakravarthy, Nandita Das, P. S. Keerthana e Prakash Raj.<br /><br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></h3> <h3><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">domingo 19, 16h <o:p></o:p></span></h3> <h3><a href="http://mostraindiana.blogspot.com/2010/08/bombaim.html"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Bombaim (</span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Bumbai</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">)</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">, de Mani Ratnam. Índia, 1995, 140 minutos. Classificação 12 anos. Legendas em inglês. </span></h3><h3><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;font-family:Arial,sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Shekhar é um homem de uma tradicional família hindu que, ao voltar de férias para a pequena aldeia </span><st1:personname productid="em Tamil Nadu" st="on"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">em Tamil Nadu</span></st1:personname><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> para visitar seus pais, apaixona-se por Shaila Bano, uma mulher muçulmana da região. Os dois casam-se contra a vontade das duas famílias, e se mudam para Bombaim, onde ele passa a trabalhar como repórter de um grande jornal diário. Pouco tempo depois o casal tem filhos gêmeos e a família começa a viver bem a sua nova vida. No entanto, as crescentes tensões religiosas trazem mudanças e ameaçam abalar e desagregar a família. O filme é baseado em acontecimentos reais ocorridos no sul da Índia durante o violento período de conflitos religiosos que ocorreu entre dezembro de 1992 e janeiro de 1993 e causou grande controvérsia na pós-libertada Índia por representar conflitos inter-religiosos, tendo sua exibição banida em Cingapura e na Malásia. Foi uma das maiores bilheterias da indústria cinematográfica Chennai, tendo sido muito bem recebido pelo público e pela crítica. Com Arvind Swamy, Manisha Koirala, Tinnu Anand, Nasser, Sonali Bendre, Prakash Raj.</span></span></h3><h3><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br />quinta 23, 18h30<o:p></o:p></span></h3> <h3><a href="http://mostraindiana.blogspot.com/2010/08/do-coracao.html"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Do coração (</span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Dil Se…</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">)</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> de Mani Ratnam. Índia, 1998, 140 minutos. Classificação 12 anos. Legendas em português. <o:p></o:p></span></h3> <h3><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Segundo a literatura árabe antiga, o amor é classificado em sete diferentes tonalidades: atração, paixão, amor, reverência, adoração, obsessão e morte. Essa é uma viagem através destas sete cores, num belo percurso estético e político através da história de Amarkant Varma, um homem que viaja pela Índia a serviço de uma rádio de alcance nacional, na tentativa de fazer entrevistas sobre o 50º aniversário da independência indiana. Numa de suas jornadas, apaixona-se por Meghna, uma misteriosa mulher que revelará-se envolvida em atentados terroristas. Premiado com uma menção especial no Festival de Berlim, é a última parte da trilogia que o diretor Mani Ratnam dedicou ao terrorismo. Foi o primeiro filme indiano a entrar no Top 10 das bilheterias na Inglaterra. Com Shahrukh Khan, Manisha Koirala e Preity Zinta.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /><br /><o:p></o:p></span></h3> <h3><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">sexta 24, 18h30<o:p></o:p></span></h3> <h3><a href="http://mostraindiana.blogspot.com/2010/08/devdas.html"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Devdas</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> (Devdas) de Sanjay Leela Bhansali. Índia, 2002, 185 minutos. Classificação 12 anos. Legendas em espanhol. <o:p></o:p></span></h3> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Um dos maiores clássicos do cinema indiano, baseado no famoso romance homônimo do escritor bengalês Sharat Chandra Chattopadhyay. O filme conta a história de Devdas, que depois de muito tempo ausente, retorna à Índia, após concluir seus estudos em direito na Inglaterra. Sua família é muito rica e vive em uma mansão numa vila em Bengali, que têm como vizinhos uma outra família cuja filha Paro cresceu com Devdas. Dessa amizade entre os dois, nasce uma relação de amor que até os tantos anos distantes não foi capaz de apagar. Após o retorno de Devdas tudo parece correr bem para que ambos fiquem juntos, mas a família dele impede que o casamento aconteça, o que o leva a sair de casa e a seguir sua vida com sofrimento. O filme é a terceira filmagem deste clássico da literatura indiana, sendo esta a primeira versão colorida. Foi a mais cara produção indiana até o seu lançamento, consumindo quase 20 milhões de reais. Exibido no Festival de Cannes de 2002 e indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2003. </span><span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Com Shahrukh Khan, Madhuri Dixit, Aishwarya Rai, Jackie Shroff e Kirron Kher. <o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">sábado 25, 16h</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></p> <h3><a href="http://mostraindiana.blogspot.com/2010/08/lagaan-coragem-de-um-povo.html"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Lagaan – a coragem de um povo (</span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Lagaan: Once Upon a Time in India</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">)</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">, de Ashutosh Gowariker. Índia, 2001, 224 minutos. Classificação livre. Legendas em inglês.</span></h3><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> É 1893 na vila de Champaner, no estado do Gujarat, em uma Índia sob o domínio britânico. A seca está castigando os camponeses e o Rajá (príncipe hindu) encontra-se com o comandante inglês da região, o Capitão Russel, para pedir uma redução dos impostos sobre a terra, chamada Lagaan. Sem explicações, o Capitão decide aumentar ainda mais os impostos e os camponeses, desesperados, vão pedir ajuda ao Rajá. Chegando à propriedade do Raja, os camponeses presenciam que o Rajá está assistindo a uma partida de críquete com o Capitão britânico, e um dos camponeses, Bhuvan, diz que o jogo é imbecil. Depois do comentário de Bhuvan, o Capitão propõe um desafio: a suspensão de três anos de impostos caso os camponeses vençam os ingleses numa partida de críquete. Bhuvan aceita a aposta, para desespero dos demais camponeses, pois a perda do jogo implicará num novo aumento das taxas. O filme é praticamente todo feito em cenários externos, fora de estúdios. Somando os prêmios recebidos, Lagaan levou quase 50 premiações, incluindo oito no Filmfare Awards e sete no National Film Awards, alé da indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.<br /><br /><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">domingo 26, 16h</span></b></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><b></b></span><a href="http://mostraindiana.blogspot.com/2010/08/voce-nao-esta-sozinho.html"><span style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Você não está sozinho (</span></span><i style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Koi… Mil Gaya</span></i><span style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">)</span></span></a><span style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> de Rakesh Roshan. Índia, 2006, 176 minutos. Classificação livre.</span></span><span style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span><span style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Legendas em português.</span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Uma ficção científica de Bollywood. O cientista Sanjay Mehra inventa um computador capaz de entrar em contato com alienígenas. Sua felicidade logo é interrompida quando os cientistas de um centro de pesquisa zombam dele e se recusam a acreditar em suas descobertas. Quando está voltando para casa, acompanhado de sua esposa grávida, eles veem uma espaçonave e, na confusão, perdem o controle do carro e sofrem um acidente. Apenas a mulher sobrevive, e o seu filho, Rohit nasce com danos cerebrais. Anos mais tarde, Rohit já é um homem, mas com uma mentalidade de criança. Ele faz amizade com a filha do prefeito da cidade, Nisha e estabelece uma relação afetuosa com ela. Um dia, Rohit e Nisha encontram o computador de Sanjay e seguem as instruções dadas pela máquina. Na mesma noite, sua cidade é visitada por uma espaçonave e um dos alienígenas é deixado para trás. Muitos consideram que o filme é uma adaptação do conto “The alien”, escrito Satyajit Ray, que a princípio também originou </span><i><span style="font-family:";"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">E.T. – o extraterrestre</span></span></i><span style="font-family:";"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> (1982), de Steven Spielberg. Foi um grande sucesso na Índia, exibido também no Festival de Cinema de Jerusalém e no Festival de Cinema da Dinamarca. Com Rekha, Hrithik Roshan, Preity Zinta, Rakesh Roshan, Rajeev Verma, Prem Chopra.</span></span></p>Cinema indiano contemporâneohttp://www.blogger.com/profile/03511033166680198941noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1173951162790828904.post-66238815943344509572010-08-10T04:20:00.000-07:002010-08-10T04:25:55.736-07:00ApresentaçãoUm olhar sobre a Índia nos revela um país cuja vastidão e diversidade nos salta aos olhos, o que se expressa nos diversos idiomas, na religião, na geografia, nas cores e nos vários campos da arte. No cinema, em particular, essa diversidade está nas formas, linguagens e diferentes tipos de indústrias, que revelam de maneiras múltiplas o modo eloquente e apaixonado com que os diretores indianos se voltam para questões que mobilizam sua sociedade, de Mumbai a Calcutá.<br /><br />É com o intuito de revelar este universo que a mostra Cinema indiano contemporâneo oferece ao público a oportunidade de assistir a belos e prestigiados filmes indianos dos últimos anos, suprindo assim a lacuna e a curiosidade que existe no Brasil em torno tanto do cinema quanto da cultura indianas. Desejamos uma boa viagem por este universo de surpresas, fascinação e confrontamento.<br /><br />Gisella Cardoso, curadoraCinema indiano contemporâneohttp://www.blogger.com/profile/03511033166680198941noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1173951162790828904.post-927115799744652852010-08-08T20:23:00.000-07:002010-08-15T10:37:30.884-07:00Confinados (Antareen)<span style="font-weight:bold;">terça 10, 13h · terça 17, 19h30 </span><br /><br />Na superlotada Calcutá, todos devem limitar seu deslocamento, simplesmente devido à dificuldade de ir de um lugar a outro. Um escritor (Anjan Dutt), que está em busca de inspiração numa mansão antiga, recebe por acidente uma ligação de uma mulher (Dimple Kapadia), que vive do lado oposto da cidade em um apartamento moderno e arejado, e que se sente só por ser a amante de um homem rico. Após este primeiro contato, ela volta a ligar para o escritor e, apesar da distância e do anonimato, os dois desenvolvem uma relação especial, afetando um ao outro, em uma demonstração de que os efeitos do contato humano podem transpor tanto a distância quanto o desconhecido. O filme examina um relacionamento peculiar que surge inesperadamente entre dois indivíduos isolados e faz uma declaração sobre a aleatoriedade das relações humanas.<br /><br /><span style="font-style:italic;">Antareen</span>, 1994, cor, 35 mm, 91 min<br />direção: Mrinal Sen<br />produção: NFDC<br />roteiro: Mrinal Sen, Sadat Hasan Manto (história)<br />fotografia: Shashi Anand<br />música: Shashi Anand<br />elenco: Anjan Dutt, Dimple Kapadia, Tathagata Sanyal<br />idioma: bengaliCinema indiano contemporâneohttp://www.blogger.com/profile/03511033166680198941noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1173951162790828904.post-68756313676187727742010-08-07T20:42:00.000-07:002010-08-15T10:37:53.655-07:00A Rainha dos Bandidos (Bandit Queen)<span style="font-weight:bold;">sexta 13, 13h30 · terça 17, 16h30</span><br /><br />A história real de Phoolan Devi (Seema Biswas) que, aos 11 anos, foi entregue pelo pai a um homem que queria se casar, ficando obrigada a cumprir as funções de uma mulher casada, como fazer comida, pegar água no poço, lavar roupa e se relacionar sexualmente. Passando por isso e também pela rejeição por ser sudra (uma casta mais baixa), Phoolan foge e retorna à casa de seus pais, o que na Índia é a pior coisa que uma mulher pode fazer, mesmo sendo criança. Assim, Phoolan cresce sendo malvista por todos, até que os anciãos decidem por sua expulsão da vila quando ela faz 20 anos. Não tendo para onde ir, Phoolan se junta a uma gangue de bandidos das zonas rurais e, com o tempo, revela-se uma mulher capaz de ser tão boa bandida quanto os homens. É assim que ela vira “A Rainha dos Bandidos”, fama que a tornou conhecida em toda Índia.<br /><br />O filme teve um grande impacto na Índia. Shekhar Kapur diz que se baseou no livro <span style="font-style:italic;">India’s Bandit Queen: The True Story of Phoolan Devi</span>, de Mala Sen, que reconstrói a história de Phoolan Devi por meio de entrevistas, reportagens de jornais e depoimentos de pessoas que a conheceram.<br /><br /><span style="font-style:italic;">Bandit Queen</span>, 1994, cor, 35 mm, 119 min<br />direção: Shekhar Kapur<br />produção: Bobby Bedi<br />roteiro: Mala Sen, Ranjit Kapoor (diálogos)<br />fotografia: Ashok Mehta<br />montagem: Renu Saluja<br />música: Nusrat Fateh Ali Khan, Roger White<br />elenco: Seema Biswas, Nirmal Pandey, Aditya Shrivastava, Ram Charan Nirmalker, Savitri Raekwar<br />idioma: hindiCinema indiano contemporâneohttp://www.blogger.com/profile/03511033166680198941noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1173951162790828904.post-72966618536075461022010-08-06T20:46:00.000-07:002010-08-15T10:38:07.045-07:00Bombaim (Bumbai)<span style="font-weight:bold;">quinta 12, 18h · sábado 21, 19h30</span><br /><br />Shekhar (Arvind Swamy) é um homem de uma tradicional família hindu que, ao voltar de férias para a pequena aldeia em Tamil Nadu para visitar seus pais, apaixona-se por Shaila Bano (Manisha Koirala), uma mulher muçulmana da região. Depois do esforço de Shekhar, os dois casam-se contra a vontade das duas famílias, e se mudam para Bombaim, onde ele passa a trabalhar como repórter de um grande jornal diário. Pouco tempo depois o casal tem filhos gêmeos e a família começa a viver bem a sua nova vida. No entanto, as crescentes tensões religiosas trazem mudanças e ameaçam abalar e desagregar a família.<br /><br />O filme – baseado em acontecimentos reais ocorridos no sul da Índia durante o violento período de conflitos religiosos que ocorreu entre dezembro de 1992 e janeiro de 1993 – causou grande controvérsia na pós-libertada Índia por representar conflitos inter-religiosos, tendo sua exibição banida em Cingapura e na Malásia. Foi uma das maiores bilheterias da indústria cinematográfica Chennai, tendo sido muito bem recebido pelo público e pela crítica. Destaque em muitos festivais de cinema internacionais, tendo recebido o Prêmio de Público no Philadelphia Film Festival de 1996; e o Prêmio de Melhor Filme no Festival Internacional de Edimburgo de 1995, no National Film Awards e no Filmfare Awards de 1996. Sua trilha sonora vendeu mais de 15 milhões de unidades, um dos grandes recordes de todos os tempos.<br /><br /><span style="font-style:italic;">Bumbai</span>, 1995, cor, 35 mm, 140 min<br />direção: Mani Ratnam<br />produção: S. Sriram<br />roteiro: Mani Ratnam<br />fotografia: Rajiv Menon<br />montagem: Suresh Urs<br />música: A.R. Rahman<br />coreografia: Raju Sundaram, Prabhu Deva<br />elenco: Arvind Swamy, Manisha Koirala, Tinnu Anand, Nasser, Sonali Bendre, Prakash Raj<br />idioma: tâmilCinema indiano contemporâneohttp://www.blogger.com/profile/03511033166680198941noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1173951162790828904.post-65975387702496970752010-08-05T20:55:00.000-07:002010-08-15T10:38:18.280-07:00Do coração (Dil Se…)<span style="font-weight:bold;">sexta 13, 19h · domingo 22, 15h</span><br /><br />Segundo a literatura árabe antiga, o amor é classificado em sete diferentes tonalidades: atração, paixão, amor, reverência, adoração, obsessão e morte. Essa é uma viagem através destas sete cores do amor, num belo percurso estético e político através da história de Amarkant Varma (Shahrukh Khan), um descendente de militares que viaja pela Índia a serviço de uma rádio de alcance nacional, na tentativa de fazer entrevistas sobre o 50º aniversário da independência indiana. Numa de suas jornadas, apaixona-se por Meghna (Manisha Koirala), uma misteriosa mulher envolvida em atentados terroristas, que o deixa após eles passarem dois dias juntos nas estradas. Com o coração partido, ele concorda em se casar com Preeti (Preity Zinta), noiva escolhida por sua mãe. O embate entre o amor e a ideologia é retratado nesta história que também se apresenta como melodrama político.<br /><br />Premiado com uma menção especial no Festival de Berlim. Também premiado como Melhor Filme no Filmfare Awards e no National Film Awards de 1999, é a última parte da trilogia que o diretor Mani Ratnam dedicou ao terrorismo. Foi o primeiro filme indiano a entrar no Top 10 das bilheterias na Inglaterra.<br /><br /><span style="font-style:italic;">Dil Se…</span>, 1998, cor, 35 mm, 163 min<br />direção: Mani Ratnam<br />produção: Mani Ratnam, Ram Gopal Varma, Shekhar Kapur<br />roteiro: Mani Ratnam (história), Tigmanshu Dhulia (diálogos), Sujatha (diálogos)<br />fotografia: Santosh Sivan<br />montagem: Suresh Urs<br />música: A. R. Rahman<br />coreografia: Farah Khan<br />elenco: Shahrukh Khan, Manisha Koirala, Preity Zinta<br />idioma: hindiCinema indiano contemporâneohttp://www.blogger.com/profile/03511033166680198941noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1173951162790828904.post-29835950934803578242010-08-04T20:58:00.000-07:002010-08-15T10:38:29.470-07:00A terrorista (Theeviravaathi: The Terrorist)<span style="font-weight:bold;">quarta 11, 13h · sábado 21, 13h30</span><br /><br />Produção independente e de baixo orçamento que conta de maneira poética e original a história de uma mulher-bomba que pertence a um grupo terrorista não identificado. Essa mulher é Malli (Ayesha Dharker), uma jovem de 19 anos, plenamente disposta a dar sua vida pelos seus ideais e pela libertação de sua nação. Ao ser escalada para cumprir a maior das missões que o grupo planeja, que é o assassinato de um grande líder político, Malli se sente honrada e inicia uma extensa jornada, onde cruza com diversas pessoas que a ajudam a perceber a importância de sua missão. Quando chega quase ao fim desse processo, descobre algo que não esperava e que a deixa hesitante sobre o sacrifício que está prestes a fazer.<br /><br />Primeiro filme indiano exibido no Sundance Film Festival, comprado e distribuído nos Estados Unidos pelo ator John Malkovich logo após a exibição do filme no Festival de Cinema de Cairo de 1998. Ambientado durante a guerra civil no Sri Lanka e perto de Chennai, capital do Tamil Nadu, é livremente inspirado no assassinato do ex-Primeiro Ministro Rajiv Gandhi (filho da também assassinada Indira Gandhi), em 1991, cometido por uma mulher do grupo terrorista Tigres Tâmeis.<br /><br /><span style="font-style:italic;">Theeviravaathi: The Terrorist</span>, 1999, cor, 35 mm, 90 min<br />direção: Santosh Sivan<br />produção: Abhijit Joshi, A. Sreekar Prasad, Shree Prasad<br />roteiro: Santosh Sivan<br />fotografia: Santosh Sivan<br />montagem: A. Sreekar Prasad<br />música: Rajamani, Sonu Sisupal<br />elenco: Ayesha Dharker, K. Krishna, Sonu Sisupal, Vishwas, Anuradha<br />idioma: tâmilCinema indiano contemporâneohttp://www.blogger.com/profile/03511033166680198941noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1173951162790828904.post-53073093330547802942010-08-03T21:06:00.000-07:002010-08-15T10:54:32.605-07:00Lagaan – a coragem de um povo (Lagaan: Once Upon a Time in India)<span style="font-weight:bold;">terça 10, 15h · sábado 21, 15h30</span><br /><br />É 1893 na vila de Champaner, no estado do Gujarat, em uma Índia sob o domínio britânico. A seca está castigando os camponeses e o Rajá (príncipe hindu) encontra-se com o comandante inglês da região, o Capitão Russel, para pedir uma redução dos impostos sobre a terra chamada Lagaan. Sem explicações, o Capitão decide aumentar ainda mais os impostos e os camponeses, desesperados, vão falar com o Rajá para pedir ajuda. Chegando lá, o Rajá está assistindo a uma partida de críquete com o Capitão, e Bhuvan (Aamir Khan) diz que é um jogo imbecil. Depois de ouvir o comentário de Bhuvan, o Capitão propõe um desafio: a suspensão de três anos de impostos caso os camponeses vençam os ingleses numa partida de críquete. Bhuvan aceita a aposta, para desespero dos demais camponeses, pois a perda do jogo implicará num novo aumento das taxas.<br /><br />O filme é praticamente todo feito em cenários externos, fora de estúdios. A vila foi construída de maneira fiel às características de época da região, e um dos maiores desafios foi usar dez mil camponeses locais – que nunca tinham ouvido falar em cinema – como figurantes. Antes da estreia do filme, houve uma primeira exibição para estes camponeses. Somando os prêmios recebidos, Lagaan levou quase 50 premiações, incluindo oito no Filmfare Awards e sete no National Film Awards, alé da indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.<br /><br /><span style="font-style:italic;">Lagaan: Once Upon a Time in India</span>, 2001, cor, 35 mm, 224 min<br />direção: Ashutosh Gowariker<br />produção: Aamir Khan<br />roteiro: Ashutosh Gowariker, Kumar Dave, Sanjay Dayma, K. P. Saxena (diálogos)<br />fotografia: Anil Mehta<br />montagem: Ballu Saluja<br />música: A. R. Rahman<br />coreografia: Saroj Khan, Ganesh Hegde, Vaibhavi Merchant, Terence Lewis<br />elenco: Aamir Khan, Gracy Singh, Rachel Shelley, Paul Blackthorne<br />idioma: hindi, inglês, bhojpuri, awadhiCinema indiano contemporâneohttp://www.blogger.com/profile/03511033166680198941noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1173951162790828904.post-87192758551245186492010-08-02T21:09:00.000-07:002010-08-10T05:17:53.483-07:00Zubeidaa<span style="font-weight:bold;">sábado 14, 13h30 · quinta 18, 16h30</span><br /><br />Riyaz Masud (Rajit Kapoor) é um jornalista que quer conhecer melhor a história da mãe, de quem não se recorda bem, e que faleceu misteriosamente. Assim, o filme narra a descoberta da história de Zubeidaa (Karisma Kapoor) através das pessoas que a conheceram e dos pertences que ela deixou para trás. Zubeidaa era a única filha de um cineasta muçulmano, e atuava em filmes secretamente. Quando o pai de Zubeidaa descobriu o seu ofício, ele a proibiu de continuar a atuar e rapidamente arranjou um casamento para ela, cujo fruto foi Riyaz. Tudo parecia estar bem, quando uma briga familiar fez com que seu marido pedisse o divórcio. A partir daí, Zubeidaa entrou em depressão e para distraí-la a amante de seu pai a apresentou ao príncipe hindu Vijayendra Singh, que a tomou como sua segunda esposa.<br /><br />Capítulo final da trilogia biográfica feita por Benegal, que começou com <span style="font-style:italic;">Mammo</span> (1994) e continuou com <span style="font-style:italic;">Sardari Begum</span> (1996). Os três filmes foram baseados em histórias reais de mulheres contadas por Khalid Mohammed, crítico de cinema que virou cineasta. <span style="font-style:italic;">Zubeidaa</span> em particular é baseado na vida da instigante atriz Zubeida Begum. O filme obteve o prêmio nacional de Melhor Filme de Longa-Metragem em hindi e prêmio da crítica de Melhor Atriz para Karisma Kapoor no National Film Awards.<br /><br /><span style="font-style:italic;">Zubeidaa</span>, 2001, cor, 35 mm, 150 min<br />direção: Shyam Benegal<br />produção: Farouq Rattonsey<br />roteiro: Khalid Mohammed (história), Javed Siddiqui (diálogos)<br />fotografia: Rajan Kothari<br />montagem: Aseem Sinha<br />música: A. R. Rahman<br />coreografia: Ewa Maria Cherukuru, Bhushan Lakandri<br />elenco: Karisma Kapoor, Rekha, Manoj Bajpai, Rajit Kapoor, Amrish Puri, Farida Jalal, Lillete Dubey, Shakti Kapoor<br />idioma: hindiCinema indiano contemporâneohttp://www.blogger.com/profile/03511033166680198941noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1173951162790828904.post-74883085977414526662010-08-01T21:12:00.000-07:002010-08-15T10:39:07.073-07:00Faça o que o seu coração mandar (Dil Chahta Hai)<span style="font-weight:bold;">quarta 11, 15h · terça 17, 13h</span><br /><br />A história de três amigos de faculdade e a transição para a vida adulta. Cada um deles tem uma perspectiva totalmente diferente da vida e do amor. Akash (Aamir Khan) gosta de se divertir, não crê no amor e vive tendo pequenos casos que não duram mais do que duas semanas. Sameer (Saif Ali Khan) é muito inteligente, e parece sempre “pronto” para o amor, apesar de não saber seu verdadeiro significado. Siddharth (Akshaye Khanna) é mais sério: sensível, compreensivo, carinhoso… o típico homem perfeito. O universo que os três jovens vivem é o da jovem elite da metrópole indiana, cercada por festas, eventos de arte e várias garotas. Mesmo nesse meio, Siddharth se apaixona por uma mulher mais velha, recém-divorciada. Akash e Sameer não conseguem entender essa relação e acabam se distanciando de Siddharth. Posteriormente, já adultos e mais maduros, os amigos se reaproximam.<br /><br />O filme se destaca pela linguagem moderna nos números musicais, que incorpora a cultura jovem metropolitana e das discotecas. Premiado como Melhor Longa-Metragem no National Film Award de 2002. Baseado em anotações do diretor e roteirista Farhan Akhtar sobre suas viagens à Goa e sobre o mês que ele passou em Nova York em 1996.<br /><br /><span style="font-style:italic;">Dil Chahta Hai</span>, 2001, cor, 35 mm, 183 min<br />direção: Farhan Akhtar<br />produção: Ritesh Sidhwani<br />roteiro: Akhtar, Kassim Jagmagia<br />fotografia: Ravi K. Chandran<br />montagem: A. Sreekar Prasad<br />música: Shankar, Ehsaan, Loy<br />coreografia: Farah Khan<br />elenco: Aamir Khan, Saif Ali Khan, Akshaye Khanna, Preity Zinta, Dimple Kapadia, Sonali Kulkarni<br />idioma: hindiCinema indiano contemporâneohttp://www.blogger.com/profile/03511033166680198941noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1173951162790828904.post-46983464638598392642010-07-31T21:16:00.000-07:002010-08-15T10:39:18.280-07:00Sr. e sra. Iyer (Mr. & Mrs. Iyer)<span style="font-weight:bold;">domingo 15, 14h · sexta 20, 16h30</span><br /><br />É setembro de 2001. Meenakshi Iyer (Konkona Sen Sharma) embarca num ônibus para ir embora da vila de seus pais, no interior do West Bengal, para Calcutá, onde seu marido a estará esperando. Logo que chega ao ônibus ela é apresentada a Raja Chowdhury (Rahul Bose), um fotógrafo muçulmano, por um amigo em comum, que pede que Raja cuide dela e de seu bebê durante o trajeto. O bebê fica muito inquieto durante a viagem e eles acabam se sentando juntos. Todos os passageiros acham, então, que eles são um casal. Um pouco adiante a estrada está congestionada devido a tumultos com hindus radicais. É imposto um toque de recolher para dentro dos veículos e quando eles estão prestes a serem atacados, Raja conta a Meenakshi que é muçulmano. Meenakshi fica chocada e logo depois um radical hindu entra no ônibus. Ela coloca seu filho no colo de Raja e quando o terrorista pergunta a identidade deles, ela responde “senhor e senhora Iyer”. Assim, eles seguem a viagem juntos e estabelecem uma relação especial.<br /><br />O filme estreou no Festival de Locarno de 2002, quando foi escolhido para abrir uma mostra de cinema indiano. Obteve prêmios de melhor filme e melhor direção em diversos festivais ao redor do mundo. Dentro da Índia, o National Film Awards deu a Aparna o prêmio de Melhor Direção e de Melhor Roteiro, e a Konkona o prêmio de Melhor Atriz. Recebeu o prêmio Golden Maile, no Festival de Cinema Internacional do Havaí e o prêmio do público de Melhor Longa-Metragem no Festival de Cinema da Filadélfia.<br /><br /><span style="font-style:italic;">Mr. & Mrs. Iyer</span>, 2002, cor, 35 mm, 120 min<br />direção: Aparna Sen<br />produção: Rupali Mehta, N. Venkatesan<br />roteiro: Aparna Sen, Dulal Dey<br />fotografia: Goutam Ghose<br />montagem: Raviranjan Maitra<br />música: Zakir Hussain<br />elenco: Rahul Bose, Konkona Sen Sharma, Bhisham Sahni, Surekha Sikri, Sunil Mukherjee, Anjan Dutt<br />idioma: inglês, tâmil, bengali, hindi, punjabi, urduCinema indiano contemporâneohttp://www.blogger.com/profile/03511033166680198941noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1173951162790828904.post-29352800993653470232010-07-30T21:19:00.000-07:002010-08-10T05:18:36.680-07:00Devdas<span style="font-weight:bold;">quarta 11, 18h30 · domingo 22, 18h</span><br /><br />Um dos maiores clássicos do cinema indiano, baseado no romance homônimo do escritor bengalês Sharat Chandra Chattopadhyay. O filme conta a história de Devdas (Shahrukh Khan), que depois de muito tempo ausente, retorna à Índia, após concluir seus estudos em direito na Inglaterra. Sua família é muito rica e vive em uma mansão numa vila em Bengali. Eles têm como vizinhos uma família, também rica, cuja filha Paro (Aishwarya Rai) cresceu com Devdas. Dessa amizade entre os dois, nasce ainda na infância uma relação de amor que não é compreendida por eles, e que mesmo os tantos anos distantes não consegue apagar. Devdas procura Paro logo que volta à Índia e tudo parece correr bem para que ambos se casem, mas a inveja e a desaprovação na família de Devdas impedem que o casamento aconteça, o que o leva a sair de casa e a seguir sua vida com sofrimento.<br /><br />O filme é a terceira filmagem deste clássico da literatura indiana, sendo esta a primeira versão colorida. Foi a mais cara produção indiana até o seu lançamento, consumindo quase 20 milhões de reais. Recebeu dez prêmios no Filmfare Awards, incluindo Melhor Filme, seis no iifa Awards, além de uma indicação ao bafta de Melhor Filme Estrangeiro. Exibido no Festival de Cannes de 2002 e indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2003.<br /><br /><span style="font-style:italic;">Devdas</span>, 2002, cor, 35 mm, 185 min<br />direção: Sanjay Leela Bhansali<br />produção: Bharat Shah<br />roteiro: Sarat Chandra Chattopadhyay, Sanjay Leela Bhansali, Prakash Kapadia<br />fotografia: Binod Pradhan<br />montagem: Bela Segal<br />música: Ismail Darbar, Monty Sharma<br />coreografia: Pandit Birju Maharaj, Saroj Khan, Vaibhavi Merchant, Pappu Malu<br />elenco: Shahrukh Khan, Madhuri Dixit, Aishwarya Rai, Jackie Shroff, Kirron Kher<br />idioma: hindi, bengaliCinema indiano contemporâneohttp://www.blogger.com/profile/03511033166680198941noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1173951162790828904.post-28811306863338499262010-07-29T21:22:00.000-07:002010-08-15T10:39:34.435-07:00Dança das sombras (Shadow Kill)<span style="font-weight:bold;">domingo 15, 19h30 · quinta 19, 16h</span><br /><br />A história se passa no período de pré-independência da Índia, na década de 1940, no estado de Trancavore, ao sul do país (hoje o estado de Kerala) – onde o enforcamento prevalece como a pena máxima para um crime, assim como em outros lugares da Índia. O filme conta a história do enforcador Kaliyappan (Oduvil Unnikrishnan), o último da dinastia Travancore. Ele é um homem infeliz devido à culpa que sente por seu ofício, e acaba por buscar consolo na bebida e no pensamento de que sua função é executar os desejos da deusa Kali. A cada enforcamento, os habitantes da vila acreditam mais que Kaliyappan possui poderes divinos de cura presenteados pela deusa Kali, e que a sua corda é mágica. Com o passar do tempo, o número de execuções cresce e um dia ele não consegue fazer uma execução que o remete a uma causa pessoal, sendo a tarefa passada para seu filho, que é seguidor das ideias de Gandhi.<br /><br />O filme foi premiado no Festival de Veneza de 2002, no Festival de Cinema do Estado de Kerala, no National Film Award de 2003 e no Bombay International Film Festival. Neste último, o prêmio foi para a direção de Adoor por sua brilhante exploração cinematográfica da agonia e desespero de um carrasco que vai fundo na psique humana, como também o faz em relação à cultura indiana.<br /><br /><span style="font-style:italic;">Nizhalkkuthu</span>, 2002, cor, 35 mm, 90 min<br />direção: Adoor Gopalakrishnan<br />produção: Joël Farges, Elise Jalladeau, Adoor Gopalakrishnan<br />roteiro: Adoor Gopalakrishnan<br />fotografia: Sunny Joseph, Ravi Varma<br />montagem: Ajithkumar<br />música: Ilayaraja<br />elenco: Oduvil Unnikrishnan, Sukumari, Murali<br />idioma: malayalamCinema indiano contemporâneohttp://www.blogger.com/profile/03511033166680198941noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1173951162790828904.post-7081114851000662672010-07-28T21:24:00.000-07:002010-08-15T10:39:48.777-07:00Um beijo na bochecha (Kannathil Muthamittal)<span style="font-weight:bold;">sábado 14, 16h30 · quarta 18, 19h30</span><br /><br />O filme narra a história da pequena Amudha (P. S. Keerthana), uma menina adotada pelo casal Thiru e Indira, e criada com dois irmãos pequenos. Ela é uma criança feliz e não sabe a verdade sobre sua origem, até que o casal decide contar sobre a sua adoção no dia de seu aniversário de nove anos. Amudha se choca com a notícia e se sente deslocada da família. Logo fica obstinada com a ideia de conhecer sua mãe biológica e saber por que foi abandonada. Preocupados com Amudha, seus pais adotivos acabam cedendo à sua vontade e assim começa a odisseia dessa família – que vai da Índia ao Sri Lanka para que Amudha conheça sua verdadeira mãe, uma integrante do Tigres Tâmeis (ltte), principal grupo separatista que alegava lutar para proteger a minoria tâmil, e que ficou conhecido por recrutar crianças-soldado e por terem inventado o cinturão suicida, sendo pioneiros no uso de homens e mulheres-bomba. Assim, através do olhar de Amudha, Mani Ratnam apresenta um impactante e sensível retrato da ilha de Sri Lanka na época da Guerra Civil.<br /><br />Premiado no Festival de Toronto em 2002 e selecionado para representar a Índia no Festival de Cannes em 2004. Aclamado no Festival de São Francisco em 2003, conquistou ainda outros prêmios como o de melhor filme em festivais internacionais, entre os quais o Festival de Jerusalém de 2003. Na Índia, recebeu ainda seis prêmios no Filmfare Awards do Sul e seis prêmios no National Film Awards.<br /><br /><span style="font-style:italic;">Kannathi Muthamuttal</span>, 2002, cor /pb, 35 mm, 130 min<br />direção: Mani Ratnam<br />produção: Mani Ratnam, G. Srinivasan<br />roteiro: Mani Ratnam (história), Sujatha Rangarajan (diálogos)<br />fotografia: Ravi K. Chandran<br />montagem: A. Sreekar Prasad<br />música: A. R. Rahman<br />elenco: R. Madhavan, Simran Bagga, J.D. Chakravarthy, Nandita Das, P. S. Keerthana, Prakash Raj<br />idioma: tâmilCinema indiano contemporâneohttp://www.blogger.com/profile/03511033166680198941noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1173951162790828904.post-46089492971462209502010-07-27T21:27:00.000-07:002010-08-15T10:42:45.350-07:00Maqbool<span style="font-weight:bold;">sábado 14, 19h30 · sexta 20, 14h</span><br /><br />Uma adaptação indiana contemporânea de Macbeth de Shakespeare, ambientada no submundo da capital comercial da Índia. Maqbool (Irfan Khan) é um órfão que foi adotado por Abbaji (Pankaj Kapoor), um poderoso chefe da máfia indiana, que tem uma série de pessoas e o sistema a sua disposição. Ele sente uma forte conexão e grande dívida com seu pai adotivo, e por isso trabalha para ele como seu braço direito. Nimmi (Tabu) é amante de Abbaji, mas ama secretamente Maqbool. Ele também a ama e assim eles estabelecem um caso apaixonado, o que a leva a persuadi-lo a matar Abbaji e virar chefe da máfia. Maqbool fica dividido entre seu amor por Nimmi e sua lealdade por Abbaji, mas acaba cometendo o assassinando a sangue frio quando Abbaji está dormindo à noite ao lado de Nimmi. Ambos ficam assombrados pela culpa.<br /><br />O filme estreou na América do Norte em 2003 no Festival de Toronto e ganhou o prêmio Filmfare de Melhor Ator Coadjuvante para Pankaj Kapoor. Uma obra-prima que se torna um grande exemplo do quão inovadora pode ser uma adaptação. Além da excelente performance dos três protagonistas, o elenco de apoio chama a atenção pela ótima atuação, em especial Om Puri e Naseeruddin Shah, no papel dos dois policiais corruptos.<br /><br /><i>Maqbool</i>, 2003, cor, 35 mm, 132 min<br />direção: Vishal Bharadwaj<br />produção: Bobby Bedi<br />roteiro: Vishal Bharadwaj, Abbas Tyrewala<br />fotografia: Hemant Chaturvedi<br />montagem: Aarif Sheikh<br />música: Vishal Bharadwaj, Gulzar (letras)<br />coreografia: Bhushan Lakhandri<br />elenco: Irfan Khan, Tabu, Pankaj Kapoor, Om Puri, Naseeruddin Shah, Piyush Mishra, Masumeh Makhija, Deepak Dobriyal<br />idioma: hindi, urduCinema indiano contemporâneohttp://www.blogger.com/profile/03511033166680198941noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1173951162790828904.post-86064621899977764332010-07-26T21:29:00.000-07:002010-08-15T10:40:10.915-07:00Siga em frente Munna Bhai (Lage Raho Munna Bhai)<span style="font-weight:bold;">sexta 13, 16h · quinta 19, 18h</span><br /><br />Uma comédia de Bollywood, mas que se diferenciou por trazer um forte impacto social ao país. O filme conta uma história do carismático gângster chamado Murli Prasad Sharma, o Munna Bhai (Sanjay Dutt), que sente uma paixão platônica por Jhanvi (Vidya Balan), uma bela locutora de uma rádio de Mumbai. No dia do feriado nacional em homenagem a Gandhi, Jhanvi lança um concurso de perguntas sobre o líder pacifista, e o prêmio para quem acertar as perguntas é participar do programa e conhecê-la. Como Munna Bhai é apaixonado pela voz de Jhanvi, esta oportunidade lhe parece perfeita e ele contrata professores universitários para ajudá-lo a vencer o concurso. Munna Bhai se vê então numa enrascada para manter a farsa e conquistar sua amada, fingindo que é um profundo conhecedor de Gandhi, que acaba aparecendo para ele como um espírito.<br /><br />O filme teve um grande impacto social na Índia ao trazer de volta para toda a sociedade, e especialmente para os jovens, os valores gandhianos da não-violência. Foi um grande sucesso e está na lista dos filmes que mais arrecadaram na história de Bollywood. Levou o prêmio “Best Popular Film Providing Wholesome Entertainment” no National Film Awards, além dos prêmios de melhores letras de música, Melhor Roteiro e Melhor Ator Coadjuvante para Dilip Prabhavalkar, que interpretou Gandhi.<br /><br /><span style="font-style:italic;">Lage Raho Munna Bhai</span>, 2006, cor, 35 mm, 144 min<br />direção: Rajkumar Hirani<br />produção: Vidhu Vinod Chopra<br />roteiro: Rajkumar Hirani, Abhijit Joshi<br />fotografia: C.K. Muraleedharan<br />montagem: Rajkumar Hirani<br />música: Shantanu Moitra<br />elenco: Sanjay Dutt, Arshad Warsi, Vidya Balan, Boman Irani, Dilip Prabhavalkar, Diya Mirza, Jimmy Shergill<br />idioma: hindi, urduCinema indiano contemporâneohttp://www.blogger.com/profile/03511033166680198941noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1173951162790828904.post-1936839688853498842010-07-25T21:32:00.000-07:002010-08-15T10:41:10.809-07:00Laços (Dor)<span style="font-weight:bold;">terça 10, 19h · domingo 22, 12h</span><br /><br />O encontro de duas mulheres que vêm de diferentes mundos, uma muçulmana e outra hindu. Zeenat (Gul Panag), a muçulmana, leva uma vida independente e concorda em se casar com seu namorado Amir Khan (Rushad Rana), apesar da resistência dos seus pais. Após o casamento, Amir parte para a Arábia Saudita para começar em um emprego novo. Já Meera (Ayesha Takia), a hindu, é uma jovem simples, tradicional, que leva sua vida de acordo com os costumes e tradições: sua formação, o seu recente casamento e suas tarefas domésticas diárias. Pouco tempo depois de casar-se, seu marido Shankar também viaja para Arábia Saudita e lá falece. A notícia que chega à Meera é que Shankar foi morto em um acidente causado por seu companheiro muçulmano, Amir, o marido de Zeenat. Meera fica em luto e segue sua vida presa à família do falecido marido. Já Zeenat, enfrenta a difícil tarefa de salvar a vida de Amir, pois ela é informada que a lei da Arábia permite a libertação de um criminoso desde que um parente do falecido o perdoe. Assim, munida apenas com uma fotografia de Shankar e Amir, Zeenat parte em viagem com a intenção de encontrar Meera e convencê-la a absolver seu marido.<br /><br />O filme é um <span style="font-style:italic;">remake</span> do premiado filme <span style="font-style:italic;">Perumazhakkalam</span> (2004), dirigido por Kamal, e feito na região Malayalam da Índia. Foi muito bem recebido pela crítica.<br /><br /><span style="font-style:italic;">Dor</span>, 2006, cor, 35 mm, 147 min<br />direção: Nagesh Kukunoor<br />produção: Elahe Hiptoola<br />roteiro: T.A. Razak<br />fotografia: Sudeep Chatterjee<br />montagem: Sanjib Datta<br />música: Salim Merchant, Suleiman Merchant, Mir Ali Husain (letras)<br />elenco: Ayesha Takia, Gul Panag, Shreyas Talpade, Girish Karnad, Uttara Bhavkar, Prateeksha Lonkar, Rushad Rana<br />idioma: hindiCinema indiano contemporâneohttp://www.blogger.com/profile/03511033166680198941noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1173951162790828904.post-48617966538232215582010-07-24T21:35:00.000-07:002010-08-10T05:20:08.880-07:00Iqbal<span style="font-weight:bold;">quinta 12, 15h30 · quinta 19, 13h30</span><br /><br />A história de Iqbal (Shreyas Talpade), um garoto surdo que sonha em ser jogador de críquete da seleção da Índia. Iqbal vem de uma família pobre de muçulmanos, que vive numa remota vila na zona rural da Índia. Sua rotina é trabalhar no campo com seu pai e acompanhar a sua pequena irmã, Khadija (Shweta Prasad), em tarefas diárias. Sabendo do sonho do irmão, Khadija o ajuda a entrar para o time de críquete da cidade, mas Iqbal deverá superar uma série de dificuldades para continuar a treinar, como o preconceito generalizado e a resistência do seu pai, que considera o seu desejo um devaneio e desperdício de tempo, e prefere que ele continue o ajudando no campo. No entanto, sua irmã Khadija e Mohit (Naseeruddin Shah), um bêbado local e ex-jogador de críquete, o ajudam nessa árdua jornada para que ele continue na busca de seu sonho.<br /><br />O filme foi bem recebido pela crítica e pelo público, e se tornou a maior bilheteria de filmes de baixo orçamento do ano de 2006 na Índia. Shreyas Talpade ganhou o prêmio de Melhor Ator dado pela crítica Cine Zee. Swetha Prasad recebeu elogios de todo o mundo pelo seu papel como a irmã mais nova que cuida de Iqbal. Naseeruddin Shah e Yatin Karyekar também receberam elogios por seus papéis.<br /><br /><span style="font-style:italic;">Iqbal</span>, 2005, cor, 35 mm, 127 min<br />direção: Nagesh Kukunoor<br />produção: Subhash Ghai<br />roteiro: Nagesh Kukunoor<br />fotografia: Sudeep Chatterjee<br />montagem: Sanjib Datta<br />música: Sukhwinder Singh<br />elenco; Naseeruddin Shah, Shreyas Talpade, Shweta Prasad, Yatin Karyekar<br />idioma: hindiCinema indiano contemporâneohttp://www.blogger.com/profile/03511033166680198941noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1173951162790828904.post-17138196663043188242010-07-23T21:39:00.000-07:002010-08-15T10:40:57.496-07:00Como estrelas na Terra (Taare Zameen Par)<span style="font-weight:bold;">sábado 14, 10h15 · sábado 21, 10h15</span><br /><br />Ishaan Awassthi é um menino de oito anos que odeia ir à escola. Todos os deveres de casa e provas parecem impossíveis para ele. Seu mundo é cheio de maravilhas que ninguém mais parece apreciar: desenhos, cores, peixes e cães, que simplesmente não interessam aos adultos – que por sua vez estão muito mais preocupados com notas altas, lição de casa, provas e resultados. Assim, Ishaan não consegue se concentrar e fazer nada direito na sala de aula, e vai se metendo cada vez mais em encrencas. Quando seus pais não conseguem mais lidar com a situação, o enviam para um colégio interno distante para que “seja disciplinado”. As coisas não seguem muito diferentes na sua nova escola, até que um novo professor de arte aparece em cena e vê Ishaan de uma outra forma, percebendo que ele sofre de dislexia.<br /><br />O filme estava cotado para ser indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2009, mas foi barrado por <span style="font-style:italic;">Quem quer ser um milionário?</span> (<span style="font-style:italic;">Slumdog Millionaire</span>, Danny Boyle, 2008). Por isso e por sua qualidade, a imprensa indiana sempre os comparam, questionando o porquê deste último ter recebido tantas nomeações ao Oscar. No principal blog de cinema indiano do Brasil, há uma campanha para que o filme seja exibido comercialmente aqui, e que já conta com aproximadamente mil assinaturas em um abaixo-assinado no sentido de mostrar a possíveis distribuidores o potencial do filme, que foi premiado como melhor filme no Filmfare Awards de 2008 e também recebeu uma série de outros prêmios no National Film Awards.<br /><br /><span style="font-style:italic;">Tare Zameen Par</span>, 2007, cor, 35 mm, 165 min<br />direção: Aamir Khan<br />produção: Aamir Khan<br />roteiro: Amole Gupte<br />fotografia: M. Sethuraaman<br />montagem: Deepa Bhatia<br />música: Shankar Ehsaan Loy<br />elenco: Aamir Khan, Darsheel Safary, Tanay Chheda, Sachet Engineer, Tisca Chopra, Vipin Sharma<br />idioma: hindiCinema indiano contemporâneohttp://www.blogger.com/profile/03511033166680198941noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1173951162790828904.post-45488139698407440022010-07-22T21:42:00.000-07:002010-08-15T10:43:59.372-07:00Você não está sozinho (Koi… Mil Gaya)<span style="font-weight:bold;">quinta 12, 12h · quarta 18, 13h</span><br /><br />Uma ficção científica de Bollywood. O cientista Sanjay Mehra, interpretado pelo próprio diretor Rakesh Roshan, inventa um computador capaz de entrar em contato com alienígenas. Sua felicidade logo é interrompida quando os cientistas de um centro de pesquisa espacial zombam dele e se recusam a acreditar em suas descobertas. Quando decide voltar para casa, acompanhado de sua esposa grávida, eles veem uma espaçonave e, na confusão, perdem o controle do carro e sofrem um acidente. Apenas a mulher sobrevive, e o seu filho, Rohit (Hrithik Roshan), nasce com danos cerebrais. Anos mais tarde, Rohit já é um homem, mas com uma mentalidade de criança. Ele faz amizade com a filha do prefeito da cidade, Nisha (Preity Zinta), e estabelece uma relação próxima e afetuosa com ela. Um dia, Rohit e Nisha encontram o computador de Sanjay e seguem as instruções dadas pela máquina. Na mesma noite, sua cidade é visitada por uma espaçonave e um dos alienígenas é deixado para trás.<br /><br />O filme é visto por muitos como uma adaptação do conto “The alien”, de Satyajit Ray, e é claro, também como uma adaptação do filme <span style="font-style:italic;">E.T. – o extraterrestre</span> (1982), de Steven Spielberg. Foi um grande sucesso na Índia, exibido também no Festival de Cinema de Jerusalém e no Festival de Cinema da Dinamarca.<br /><br /><span style="font-style:italic;">Koi… Mil Gaya</span>, 2006, cor, 35 mm, 176 min<br />direção: Rakesh Roshan<br />produção: Rakesh Roshan<br />roteiro: Robin Bhatt, Sachin Bhowmick, Honey Irani, Rakesh Roshan, Javed Siddiqui<br />fotografia: Ravi K. Chandran, Sameer Arya<br />montagem: Sanjay Verma<br />música: Rajesh Roshan<br />coreografia: Farah Khan<br />elenco: Rekha, Hrithik Roshan, Preity Zinta, Rakesh Roshan, Rajeev Verma, Prem Chopra<br />idioma: hindiCinema indiano contemporâneohttp://www.blogger.com/profile/03511033166680198941noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1173951162790828904.post-25788010911207628832010-07-21T21:45:00.000-07:002010-08-15T10:40:28.355-07:00Três idiotas (3 Idiots)<span style="font-weight:bold;">domingo 15, 16h30 · sexta 20, 19h</span><br /><br />Quando está dentro de um avião levantando voo, Farhan Qureshi (R. Madhavan) recebe uma ligação no celular, avisando-lhe sobre o paradeiro de Rancchoddas Shyamaldas Chanchad (Aamir Khan), mais conhecido por Rancho. Farhan faz o que pode para sair do avião, e corre pra pegar Raju Rastogi (Sharman Joshi) para irem atrás de Rancho. A partir das lembranças de Farhan passamos a conhecer a história da amizade dos três, firmada pouco mais de dez anos antes, quando eles foram admitidos no Imperial College of Engineering.<br /><br />O filme estreou no dia 25 de dezembro de 2009 e já no dia 4 de janeiro de 2010 havia quebrado todos os recordes do cinema indiano, não só de arrecadação, dentro e fora do país, mas também o de salas ocupadas. Uma das explicações para este sucesso está no fato de a Índia possuir um dos maiores percentuais de estudantes de engenharia do mundo, cuja grande parte ingressa nas universidades contra sua vontade. As estatísticas mostram que a Índia é um dos países com o maior índice de suicídios entre os universitários, graças, sobretudo, ao sistema de ranqueamento, tema também abordado pelo filme. Na Austrália os exibidores foram obrigados a tirar o filme <span style="font-style:italic;">Avatar</span> (de James Cameron, 2009) de algumas salas para atender à imensa demanda por Três idiotas. O filme também entrou para a história por ser o primeiro filme indiano oficialmente lançado no YouTube, 12 semanas após a sua estreia.<br /><br /><span style="font-style:italic;">3 Idiots</span>, 2009, cor, 35 mm, 164 min<br />direção: Rajkumar Hirani<br />produção: Vidhu Vinod Chopra<br />roteiro: Abhijit Joshi, Rajkumar Hirani<br />fotografia: Muraleedharan<br />montagem: Rajkumar Hirani<br />música: Shantanu Moitra, Swanand Kirkire (letras)<br />coreografia: Bosco-Ceaser<br />elenco: Aamir Khan, R. Madhavan, Sharman Joshi, Kareena Kapoor, Boman Irani, Omi Vaidya, Parikshit Sahni, Javed Jaffrey<br />idioma: hindi, urduCinema indiano contemporâneohttp://www.blogger.com/profile/03511033166680198941noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1173951162790828904.post-78576048031459446962010-07-20T04:12:00.000-07:002010-08-10T05:21:05.529-07:00A Índia e o cinema – de Bollywood a Calcutá<span style="font-weight:bold;">quinta 12, 20h20</span><br /><br />Debate com Humberto Giancristofaro, Raquel Valadares e José Carlos Monteiro. Mediado por Gisella Cardoso.<br /><br />Este primeiro debate buscará falar dos costumes, da cultura e do modo de pensar indiano através dos filmes e cineastas presentes na mostra, apresentando assim as diferentes indústrias existentes no país; e abordando também o modo com que os conflitos e anseios dessa sociedade estão refletidos no seu cinema. <br /><br />Humberto Giancristofaro é professor de ioga, filosofia e cultura indiana, certificado em 1999 na Yoga-Vedanta Forest University em Rishikesh, Himalaya, Índia. Bacharel em Filosofia na UFRJ e Universidade Paris VIII. É sócio-colaborador da <span style="font-style:italic;">Questão de crítica</span>, revista eletrônica de críticas e estudos teatrais.<br /><br />Raquel Valadares é bacharel em cinema pela Universidade Federal Fluminense. Dirigiu o documentário <span style="font-style:italic;">Corpo de Bollywood, o povo quer cinema</span> (2007), sobre o cinema popular indiano, e que foi rodado no próprio país; trabalhou como assistente de direção na novela <span style="font-style:italic;">Caminho das Índias</span> (2009), de Glória Perez e Marcos Schechtman; e atualmente faz a pesquisa do programa <span style="font-style:italic;">Um pé de quê?</span>, edição especial “Japão”, de Estevão Ciavatta e Regina Casé. <br /><br />José Carlos Monteiro é professor na Universidade Federal Fluminense. Foi crítico no <span style="font-style:italic;">Globo</span>, <span style="font-style:italic;">Jornal do Brasil</span> e <span style="font-style:italic;">Istoé</span>, editor das revistas <span style="font-style:italic;">Filme cultura</span> e <span style="font-style:italic;">Guia de filmes</span>, e escreveu vários ensaios, entre os quais “História visual do cinema brasileiro”.Cinema indiano contemporâneohttp://www.blogger.com/profile/03511033166680198941noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1173951162790828904.post-81768412413922163212010-07-19T04:18:00.000-07:002010-08-10T05:21:18.890-07:00Para onde aponta o cinema indiano contemporâneo?Debate com Ibirá Machado, Tatiana Monassa e Cora Rónai. Mediado por Gisella Cardoso.<br /><br />A intenção desse segundo debate é pensar o que esse cinema traz de novo e particular em termos de linguagem, fazendo uma análise sobre a inventividade e abstração dos filmes tanto a partir dos grandes sucessos de Bollywood, quanto a partir dos outros núcleos cinematográficos presentes na mostra, especialmente o cinema malayalam e tâmil. <br /><br />Ibirá Machado é formado em geografia pela Universidade de São Paulo e desde 2006 estuda a cultura indiana. Em 2008 criou a primeira página em português na internet sobre o cinema indiano (cinemaindiano.blogspot.com), que se tornou a mais completa fonte sobre o assunto. Atualmente é curador da Mostra de Bollywood e Cinema Indiano de São Paulo.<br /><br />Tatiana Monassa é editora da revista eletrônica <span style="font-style:italic;">Contracampo</span>. Editou os catálogos das mostras Assim canta Bollywood (CCBB-DF, 2005) e As muitas faces de Jece Valadão (CCBB-RJ, 2006). Escreve para diversos catálogos de mostras de cinema, além de ministrar aulas e <span style="font-style:italic;">workshops</span>, e participar de processos de seleção de filmes.<br /><br />Cora Rónai é colunista no <span style="font-style:italic;">Globo</span> e escreve frequentemente no blog cora.blogspot.com, onde escreveu bastante sobre a Índia.Cinema indiano contemporâneohttp://www.blogger.com/profile/03511033166680198941noreply@blogger.com0